sábado, 29 de outubro de 2005

No último segundo antes da queda!

Naquela noite, a forma como a lua nos olhou mostrou-nos a verdade que tantas vezes desejamos abafar!
Mesmo assim, mesmo com a tortura das nossas emoções… resolvemos deixar o brilho das estrelas ocultar o olhar triste da lua!
Talvez lhe devêssemos ter dado mais atenção… talvez ainda hoje fossemos fragmentos de uma amizade amparada!
Não!
Hoje, simplesmente, a tortura das nossas emoções, não é mais do que um abismo entre o sorriso da lua e a escuridão das estrelas!

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

...

Poderá um castelo de areia sobreviver às marés?!

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Este sonho sem nexo não pode ser só meu...

Já tive este sonho mais do que uma vez… De repente o assunto é assunto!
Uma palavra de fé… quem sabe… um sentimento esquecido, abafado por ideias intrusas!
Uma mentira absurda, cansada, esquecida por quem não quer realmente ver o que se esbarra contra a vontade da alma….
‘É só uma imagem …’
Esquece que a viste, tal como te esqueces ao pouco da tua vida…
Tal como te esqueces de pensar por ti próprio!
Sim, continua parado a olhar para este mundo tão bizarro!
Vamos ver o mundo a acabar… e deixar de respirar aos poucos…
Vamos guardar essa ideia na mente…
Este sonho sem sexo não pode ser só meu…

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Lost inside the sky...


O céu permanece indestrutível no infinito… e eu continuo a caminhar…e não paro… dizem que parar é morrer… será? Será que parar, por vezes, não é uma boa opção? Porque devemos andar em frente se não é isso que desejamos? Se não temos certezas que o caminho escolhido é o melhor para nós…. Será que devemos seguir em frente simplesmente porque o caminho escolhido é o melhor para os outros?! Só andando é que conseguimos encontrar aquilo que tanto desejamos? Afinal onde estão os meus sonhos? Será que permanecem inalteráveis e imóveis? Ou vão-se espalhando pelo céu à espera que alguém os encontre? …

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Na véspera de não partir nunca...

Era eu a olhar-te num sorriso cansado… a pedir-te para não partires!
Eras tu a convencer-me que não gostas de mim…. A despir-me dos sonhos esgotados!
Era eu a abraçar-te de beijos mudos…. A esconder a saudade!
Eras tu a fugir do toque do meu cheiro…. Como que a implorar a verdade obscura!
Era eu a despir-te das sensações que amas…. A contar-te histórias perdidas em vestígios destorcidos dos motivos que encontrámos…
Escondi-me do que não te disse… Tu argumentas-te com palavras que não percebi…
Tu convenceste-me a ficar desfeita em silêncio.
Eu deixei-te entrar, deixei-te sair….
Esqueci-me de ti dentro de mim, mesmo sabendo que querias partir!
Na véspera de não partir nunca… sinto a verdade!

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Horas indiferentes, sossegadas e indolentes...





Desejo abraçar o infinito…
Desejo estrangular os meus sonhos num momento! Angustia profunda.
Entorpecimento. O que é que importa? A minha dor não explode…
Liberta-se sozinha….
Sinto-te perto e longe!
Desejo mergulhar no esquecimento, da mesma forma que anseio não te conseguir ouvir!
Agora olhas-me, sem sombra de desejo ou emoção, descobriste o meu segredo… e permaneces nos fios dos meus sonhos, a assombrá-los…
A amar-me sem me saber amar!
E o passar dos dias, sempre os mesmos, a correr…. Agasalha-me os devaneios e aconchega-me os gritos mudos!
Horas indiferentes, sossegadas e indolentes
!

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

AmiGo CoLoRiDo!

Á 'minina' que fez esta obra de arte (para mim já é arte!)... Bigadão Inês! *mUAh*

domingo, 2 de outubro de 2005

Uma questão de tempo...

Uma questão de tempo não existe... uma questão de percepção ou então talvez uma realidade… sim! Talvez o encanto escondido por longas horas de ansiedade...
Mas e se for só uma questão de tempo, de quanto tempo posso eu dispor?
Tortura inquietante… Horas profundas, lentas e caladas!
E esse teu tempo, tão apático, invade-me violentamente… numa melodia inaudível!
Num sopro aconchegante, que me aperta num sussurro doce…

Adormeço nas asas do tempo…

Mas e se não for só uma questão de tempo?...

Sonhos Tenebrosos...


Sonhos tenebrosos… Arrebatados de beijos mudos!
Sonhos que tombam num derrocada louca, áspera e cruel… desfeitos de encantos tristes…
Anseio pelo abraço das constelações… Que te desejam dementemente sem te ter… que te têm sem te deter…
Oh Noite morta, cravada em mim!