terça-feira, 29 de novembro de 2005

O mundo ?!

O mundo move-se?!
Talvez…
Ou será que somos nós que andámos, como que perdidos, ansiosos por encontrar um movimento novo?!
Hum…
Perdidos?
Sumidos de nós mesmos!
O mundo?
O mundo, esse senhor, anda descoberto em nós…
Abafando os gritos daqueles que se sentem perdidos, dando alento àqueles que pensam andar nele. Acabando com aqueles que persistem em andar desencontrados dele. Abraçando aqueles que julgam dominá-lo….
Não andará o mundo ao contrário?!

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Pensamento Livre!

Olho à minha volta e só vejo um mundo sem nexo…
Perdido, em qualquer recanto de cada vida, encontrei aquele sonho esquecido, demasiado enfadado para despertar aquela mente sempre tão esquecida!
Constantemente esquecido de ti!
Sim, continuas tu a aliar-te dos teus próprios problemas com a ideia que só os dilemas dos outros são francamente importantes? Oh… Como te enganas… Como te consegues resguardar naquela máscara de ser humano preocupado?! Já pensaste por momentos em tudo aquilo que de verdade desejas? Sem pensares no que o teu incerto amigo vai pensar? Ou no juízo que a tua amiga pérfida vai fazer?!
Hmmm…. Um dia, quem sabe, poderás despertar os teus sonhos, quando te perderes no sonho de outro alguém que, ao contrário de ti, se esqueceu do mundo dos outros e deseja o céu para alcançar o abismo de paz do mundo de todos nós!

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Sorris com a alma?

No alento frio do vento perdi-me, demorei-me numa espera profunda!
Encontrei-te simples e confuso… e fiquei na esperança que no sopro de uma nuvem fosses capaz de me olhar… mas continuaste impávido e imoderadamente fútil…
Em vão….
Sorris com a alma?
Sinto que sorris apenas para abafar a confusão e o vazio que vai nela.
Os meus sonhos tumultuam nos pensamentos que desperto por ti!
Desejo consumir-te o sorriso, embrulhar-me nos teus desejos confusos… colorir-te com os meus pensamentos…
Permaneço inquieta, numa demora pacata, atormentada pela vontade de te entrelaçar num fio de vida meu…e acalmar, assim, o meu corpo, que desatinado deambula perdido por ti...