sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Na véspera de não partir nunca...

Era eu a olhar-te num sorriso cansado… a pedir-te para não partires!
Eras tu a convencer-me que não gostas de mim…. A despir-me dos sonhos esgotados!
Era eu a abraçar-te de beijos mudos…. A esconder a saudade!
Eras tu a fugir do toque do meu cheiro…. Como que a implorar a verdade obscura!
Era eu a despir-te das sensações que amas…. A contar-te histórias perdidas em vestígios destorcidos dos motivos que encontrámos…
Escondi-me do que não te disse… Tu argumentas-te com palavras que não percebi…
Tu convenceste-me a ficar desfeita em silêncio.
Eu deixei-te entrar, deixei-te sair….
Esqueci-me de ti dentro de mim, mesmo sabendo que querias partir!
Na véspera de não partir nunca… sinto a verdade!

2 comentários:

Anónimo disse...

ola...n sei por te escrevo tlv por causa da aura ke me envolve neste moment tlv pk depois de ver o teu blog e fotoblog fike k a sensaçao ke este site tb te faria bem: www.the-panic.com

only "thoughts of a dying atheist"

Ossam disse...

Talvez por entender tão bem, talvez sentir o que sentes quando escreves algo assim admiro-te pela estrutura do texto... Vive a vida, vive a verdade e continua a escrever, porque é uma das maneiras de desabafar...

Só lamento não ser de Aveiro para conhecer a pessoa por trás destes sentimentos...

Beijinhos,

Pedro