quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Para sempre...

Em ti parou o mundo, naquele pretérito de tempo em que fico e vou, mas sempre naquele dia, naquela luz que transcendes, naquele teu sorriso, tão único, tão especial.
E não sei em que dia foi esse, em que me largaste a mente e me preencheste o coração. Sim… veio e eu confiei, cegamente, sem olhos a roubar-me os sonhos, aqueles que eram tão me
us, tão únicos, tão especiais.
E ninguém me prometeu esse sorriso, mas eu confessei-me nele, tão único, tão especial.
E brinquei com ele, com eles, com tudo a que tive direito e não tive. Não sei quantas vezes caí, quantas vezes me levantei… hoje e naquele dia roubei-te a alma, tão única, tão especial.
Assim, tal e qual como naquele dia, tão único, tão especial… Para sempre.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Outono




O dia escuro de hoje trás sonhos que foram e vieram a sussurrar daquela outra terra. Suspiraram o frio contra nós… mas há sempre algo que nos acalenta. Aquele sorriso da folha que cai… apesar do ar frio que nos infesta as entranhas. É como um doce que se surra … em que incessantemente existe a esperança de o voltar a inventar em qualquer cantareira de sonho.
E lá fora continua o frio, aquele senhor que aperta o Outono, e os doces vão se encobrindo de esperança e vontades.


Mas, mesmo assim, eu vou chamar-te sempre meu amor…