Estás aqui, ainda a abraçar-me como quem não dá conta, a deixar o amor levar numa brisa invisível aos olhos a nossa alma para o aquém, e ainda não sabes quem és, mas estás aqui, com promessas e sentimentos que guardaste com a tua despedida... e ficaste aqui. E tudo o que em mim existiu, persiste numa embaciada memória, que não me apeteceu esquecer, que em tempos me doeu, e que ainda me escalavra quando conto as palavras que escondeste com a tua confusão. Deixa-me ficar sozinha hoje, nestes minutos... Não estejas aqui… Imploro-te!
Sabes que ainda ouço o teu sorriso nas noites frias e lamurientas do Inverno da minha alma? Sabes que ainda sinto o calor do teu abraço a segurar as minhas lágrimas e os pedaços do meu coração débil? Sabes que consigo saborear os gomos de tudo que esvaeceu num tão ácido segundo, de repente?
E sabes que te deixei ser o que queria que tu fosse… talvez nunca aquilo que realmente tu eras… ou querias ser? Nem por isso…
Não sabes… mas estás aqui! Julguei ser fácil amar-te, tão fácil, e ainda o julgo, de cada vez que me olhas… cada vez que me diriges a tua atenção. Por isso permaneces aqui. Enquanto me perco entre inspirares e expirares, conturbados de sonhos pretéritos e incertos, estás aqui. Apesar de nunca to dizer, nem o sentir da tua parte, o amor esteve aqui. Despedi-me de ti, e tu ainda estás aqui.
Reconheço-te a silhueta… e o aroma da tristeza que ainda emanas! Porém despedi-me com um beijo silencioso, de quem quis ver-te sorrir de verdade e nunca o conseguiu!
Despedi-me… do que nunca fomos!
Sabes que ainda ouço o teu sorriso nas noites frias e lamurientas do Inverno da minha alma? Sabes que ainda sinto o calor do teu abraço a segurar as minhas lágrimas e os pedaços do meu coração débil? Sabes que consigo saborear os gomos de tudo que esvaeceu num tão ácido segundo, de repente?
E sabes que te deixei ser o que queria que tu fosse… talvez nunca aquilo que realmente tu eras… ou querias ser? Nem por isso…
Não sabes… mas estás aqui! Julguei ser fácil amar-te, tão fácil, e ainda o julgo, de cada vez que me olhas… cada vez que me diriges a tua atenção. Por isso permaneces aqui. Enquanto me perco entre inspirares e expirares, conturbados de sonhos pretéritos e incertos, estás aqui. Apesar de nunca to dizer, nem o sentir da tua parte, o amor esteve aqui. Despedi-me de ti, e tu ainda estás aqui.
Reconheço-te a silhueta… e o aroma da tristeza que ainda emanas! Porém despedi-me com um beijo silencioso, de quem quis ver-te sorrir de verdade e nunca o conseguiu!
Despedi-me… do que nunca fomos!
Despedi-me!