Não há nenhuma forma de voltar para trás… sussurrou-me um dia o tempo.
Não me assustou. Deixei o tempo, por algum tempo, respirar.
E clamei ar…
Renasci em marés de memórias. Vezes sem conta rebentaram na areia do meu pensamento, vezes sem conta as embrulhei, uma ventania desumana trespassou-me o corpo, descobri que só lá te encontro!
Peguei nos sonhos e desterrei-os num céu de discórdia.
Descobri que sítios só meus, de repente, foram preenchidos por outras vidas, vidas tão remotas e díspares de todas aquelas que até hoje vivi.
E o banquinho deteve-se lá, à espera que de novo nos sentássemos e nos perdêssemos veemente, nas nossas almas aspergidas de paixão.
Quem outrora se sentou nele? … Não sei… alguém!
Que outro se contrista nele?
Nós, não?!
Nós, nunca!
terça-feira, 4 de abril de 2006
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