sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Dia de sem ti, contigo...

Olhou-me da mesma maneira, sem nunca recusar um sorriso, aquele eterno sorriso pintado para mim… até ontem!
Sempre se deixou acariciar, complacente... sem nunca compelir com a retribuição do afago. Sempre lhe não retribuí as palavras que nunca me disse. Mas sempre sussurrei o ‘adoro-te’ terno de uma paixão asfixiada… ainda hoje!
Sempre omiti o que nada importa. Sempre à espera, mesmo sabendo que nada o amparava!
E sem nunca censurar os seus abraços que jamais olvidei... na impossibilidade de impor a desilusão, o entorpecimento!Sempre lá… sempre aqui!
Não renegando o passado que de impretéritos só as suas certezas... porque só assim é possível seguir em frente.
Sempre em frente insensata memória, pois…

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