terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Muito pouco.

Não sei que palavras te hei-de desenhar…
Quimera essa de te desejar aquando de te esquecer.
Ideias embaraçadas.
Olho-te com desatenção, almejando não te querer abraçar.
Cansaço possuído extorque-me a alma lívida de te ansiar.
Desamparo-me de ti… moída das tuas evasivas desafinadas.
Desejo-te não te querer…
Vou olhar-te com desdém e desejar que te percas nessas ruas, que não reconheço, mas que depreendo que adoras vagar…
Vou indagar os caminhos que tu pisas e vou desacatar-me deles…
Dou ao tempo tempo, calma…

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